O mundo, em especial o Brasil, está vivendo o medo da incerteza de quando a economia mundial irá retomar o seu grau de normalidade. Como já relatamos neste artigo, países com a confiança econômica irá se recuperar rápido dessa crise, outros, aí incluímos o Brasil, demandará um pouco mais de tempo.
A pandemia da Civid-19, ou mais popularmente conhecida como “Corornavírus”, ainda faz muitos estragos econômicos no mundo todo, e mesmo aqueles países que já estão dizendo adeus ao vírus, as incertezas econômicas ainda é a principal preocupação.
Muitos países ainda temem uma segunda onda do vírus, por isso, uma união dos países para o desenvolvimento de uma imunização contra o vírus foi criada.
Na verdade, existe várias uniões, tem aqueles países que compartilham resultados dos desenvolvimentos das vacinas pela cúpula da OMS (Organização Mundial da Saúde) e outros que fecham parcerias entre sí, que é o caso de Brasil e China, conforme noticiado recentemente, o país latino fabricará as vacinas chinesas.
Mas a pergunta que está sendo feita consequentemente pelos especialistas de economia é, quando as empresas vão voltar a contratar?
O Brasil, já estava vindo uma recessão gigante no mercado de trabalho por conta de um desgoverno de outras gestões. A palavra “DESEMPREGO” sempre assustou os brasileiros, foram mais de 14 milhões de desempregados, e mesmo antes do anuncio da OMS, sobre a chagada do vírus, aqui o desemprego ainda reinava.
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Flexibilização da Quarentena
O momento iria chegar, por mais que o número de mortos só aumenta no mundo, o momento da decisão em manter a quarentena ou flexibilizar para não quebrar a economia iria chegar.
No Brasil, alguns estados e cidades já estão retomando as atividades econômicas gradativamente, claro com todo o cuidado necessário. Porém, essa retomada é incerta já que os governadores e prefeitos deixam bem claro que a qualquer momento poderão rever as autorizações.
Essa incerteza fez com que muitas empresas não abrissem as portas e continuassem a trabalhar a distância ou até mesmo operando apenas por intermédio de e-commerce. Com isso, muitos funcionários ainda ficarão sem receber os seus salários ou, até mesmo, deixarão de receber.
Ajuda do Governo
O governo federal, anunciou a medida provisória 936 que dá uma série de “benefícios” para tentar manter os empregos e alguns benefícios foram concedidos as empresas como, o não pagamento de impostos obrigatórios, mas, o que mais incentivou a não demissão foi a medida provisória que dá os direitos aos patrões de reduzir o salário de seus funcionários e, para não quebrar os funcionários, que também estão no mesmo barco, o governo arcaria com o outro restante. Porém só podem participar desse programa empresas que não demitirem seus funcionários.
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Desemprego
Mesmo com todas essas medidas, pequenas empresas que tem de 1 a 5 funcionários não conseguiriam manter metade dos salários com as portas fechadas e, mesmo com esforços do governo, o desemprego já assusta o Brasil.
Segundo o último levantamento do site g1, A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,2% no trimestre encerrado em janeiro, atingindo 11,9 milhões de pessoas, segundo a Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua). … agora, o número de desempregados foi estimado em 11,913 milhões.
O seu cliente está na mesma situação que você, então seja transparente com ele.
Informalidade
Com a alta no desemprego e sem esperança de uma recuperação rápida da economia, muitos brasileiros partirão para o “se vira” e saíram as ruas ganhar seu dinheiro de forma informal.
De um cafezinho na porta do metro a reciclagem, os empregos informais já começaram a crescer e a tendência é que até metade do próximo ano essa metade dos brasileiros que perderam seus empregos na pandemia iniciem um trabalho informal.
A informalidade inclui trabalhadores sem carteira assinada e atualmente, segundo a EBC o Brasil soma mais de 11,6 milhões informais, além de trabalhadores domésticos sem carteira, num total de 4,5 milhões, empregadores sem CNPJ (810 mil), por conta própria sem CNPJ (24,5 milhões) e trabalhadores familiares auxiliares (1,97 milhão).